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o homem
em mim
esculpe
(lentamente)
cicatrizes
a mulher
em mim
refaz
(ponto por ponto)
a estrada
a estátua
(olho por olho)
refaz
em mim
a mulher
o homem
em mim
fabula
(solenemente)
cigarras
A poesia de Luci Collin continua
alta. Melhor: continua crescendo. Melhor ainda: continua séria. O que oferece
aos leitores é uma notável sequência de poemas, escrita com ponta fina,
digitada firmemente. Se bem me lembro do que eu senti anteriormente, a coesão
de sua poética mantém o equilíbrio perfeito de uma progressão exata de uma
carreira contínua. A prova disso está nos poemas, cito alguns ou poderia citar
todos, pois é difícil preferir uns e deixar de lado outros: “Alinho”,
“Incombinado”, “Traço”, “Lida”, “Rogativa”, “Acontecido”, “De se fazer”,
“Cinzel”, “Manto”, “Shikantaza”, “Lembrete”, “Remissivo”, “Raso”.
Paro por aqui para deixar, no
meio do livro, esse jogo de escolha, que volta e meia, tende a adicionar outros
títulos, que foram deixados para trás, cometendo injustiças, sem sombra de
dúvida. Pois em Rosa que está nenhuma
pétala deve ser esquecida e não querida. Trata-se de um livro
completo, de A a Z. E a cada leitura (já que ele
pede releituras) vamos descobrir novas nuanças das suas rosas reunidas num
buquê que não se
despetala.
Armando Freitas Filho
♥
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Especificações Técnicas | |
Autor(a) | Luci Collin |
Nº de páginas | 96 |
ISBN | 978-85-7321-611-0 |
Largura | 19 |
Altura | 13,5 |